quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Hotdesk: Vale a pena contratar parente?

No começo de uma empresa é muito comum recorrer a membros da família para que eles ajudem nas atividades do dia a dia enquanto não dá para contratar mais pessoas.

Muitas vezes, filhos, sobrinhos e primos tomam gosto pelo negócio e viram profissionais de primeira, mas em outros casos, o que era provisório acaba se tornando permanente, e o parente vai ficando mesmo que não tenha um bom desempenho.

O que gera conflitos dentro da empresa e cria situações constrangedoras até em almoços e festas familiares.

Para evitar isso confira 5 passos que ajudaram avaliar se é uma boa recrutar seus parentes:

1 – Estabeleça critérios para empregar familiares

Se a empresa é formada por sócios, é essencial determinar, desde o começo que critérios serão usados para contratar parentes. Defina, por exemplo, quais são as posições de entrada que geralmente são operacionais, não gerenciais e qual é o grau de formação e de parentesco desejado.

2 – Deixe claro que a empresa não é cabide de empregos

Quando um parente vem pedir emprego a Álvaro Lopes, 85 anos, sócio do supermercado Casa Santa Luzia (SP), ele logo o coloca para trabalhar e fica de olho no desempenho. “Quem quer vir para cá tem de ter aptidão e amor pelo negócio, senão dispenso rapidinho”, diz.

Hoje, ele conta que apenas um filho, um sobrinho e uma neta estão com ele na empresa. “Eles estudaram, tiveram outros empregos e conhecem bem o serviço, não estão aqui por falta de opção.

3 – Não contrate o parente-problema

Sabe aquele primo que não para em emprego nenhum ou o filho que só apronta? Apesar dos insistentes pedidos da família, empregá-los não é a solução para eles entrarem na linha.
Se eles forem mal na empresa, isso só vai piorar sua autoestima, o que pode levar a mais problemas.

4 – Deixe claro que o familiar está lá por mérito

“O pior lugar para um jovem começar a trabalhar é na empresa da família. Lá, ele vai ter problemas com o puxa-saco e o puxa-tapete”, afirma o consultor Renato Bernhoeft.

Por isso, muitos empresários preferem que seus filhos estudem e trabalhem primeiro em outro lugar, pois podem trazer experiências e visões diferentes.

5 – Não misture as finanças da empresa com as de casa

Quando a empresa vai bem e fatura bastante, muitos familiares tendem a vê-la como uma boa fonte de recursos.

Alguns passam a pedir empréstimos ou usar o parentesco para convencer os sócios a investir em suas idéias para novos negócios.

Por isso é necessário deixar claro, desde o primeiro dia, que os lucros da empresa são dirigidos para que ela prospere, e não uma solução para problemas de caixa particulares.

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